P R O J E T O
O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA "OSVALDO CRUZ"
PROFESSORA
DALILA TEREZINHA PACHER CARDOSO
DISCIPLINAS
DISCIPLINAS
SOCIOLOGIA E HISTÓRIA
SÉRIES
SÉRIES
8ª MATUTINA DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
"A pior das corrupções não é aquela que desafia as leis; mas a que se corrompe a ela mesma."
Louis Bonald
"A pior das corrupções não é aquela que desafia as leis; mas a que se corrompe a ela mesma."
Louis Bonald
A escola tem como função de contribuir para a construção da cidadania, formando cidadãos conscientes, participativos e com uma conduta pautada em valores sólidos. Vivemos numa sociedade capitalista que os valores humanos, andam um pouco esquecidos, que a ideologia pregada de "ganhar dinheiro" e o "levar vantagem em tudo" parecem importar muito mais que as relações de amor, respeito e responsabilidade entre as pessoas. Lembrando que a instituição família deveria ser o porto seguro para a criança/aluno, essa se encontra, muitas vezes, desestruturada e corrompida pelas circunstâncias. Se, por sorte, o aluno tem uma família estruturada e consciente de seus deveres como pais e/ou responsáveis, por outro lado existe um mundo de violência e corrupção que o rodeia e que é tão atrativo quanto destrutivo.
Diante deste cenário posto, a escola é um local privilegiado para o desenvolvimento de atividades que busquem fortalecer a oferta de elementos educacionais de prevenção a comportamentos nocivos (distorcidos) no meio social. Ações que possam não só estar inseridas na transversalidade de temáticas, como também constarem nos elementos formais da educação, fazendo parte de conteúdos ou disciplinas específicas, voltadas ao resgate dos valores éticos universais.
Desta forma, fazer com que estas atividades levam os alunos à reflexão, a fim de que percebam que as atitudes distorcidas não favorecem a sociedade. Consequentemente resultem na mudança de atitude, bem como de todos ao seu entorno, e na cobrança desse novo comportamento na sociedade como um todo.
Foi pensando nessas e em outras indagações que surgiu a ideia de trabalhar este tema nas áreas do conhecimento de História e Sociologia, com intuito de resgatar os valores adormecidos, esquecidos ou abandonados por nosso aluno, para que então ele tenha consciência da necessidade do aprender, não só para a escola, mas, principalmente, para a vida.
Diante deste cenário posto, a escola é um local privilegiado para o desenvolvimento de atividades que busquem fortalecer a oferta de elementos educacionais de prevenção a comportamentos nocivos (distorcidos) no meio social. Ações que possam não só estar inseridas na transversalidade de temáticas, como também constarem nos elementos formais da educação, fazendo parte de conteúdos ou disciplinas específicas, voltadas ao resgate dos valores éticos universais.
Desta forma, fazer com que estas atividades levam os alunos à reflexão, a fim de que percebam que as atitudes distorcidas não favorecem a sociedade. Consequentemente resultem na mudança de atitude, bem como de todos ao seu entorno, e na cobrança desse novo comportamento na sociedade como um todo.
Foi pensando nessas e em outras indagações que surgiu a ideia de trabalhar este tema nas áreas do conhecimento de História e Sociologia, com intuito de resgatar os valores adormecidos, esquecidos ou abandonados por nosso aluno, para que então ele tenha consciência da necessidade do aprender, não só para a escola, mas, principalmente, para a vida.
Proporcionar ao aluno condições para que ele se conscientize da necessidade de respeito entre todos através do reconhecimento, da aplicação dos direitos e deveres de cada um, formando valores éticos e morais para o exercício de sua cidadania e cumprindo, assim, com o maior papel da escola. Atuar preventiva e educativamente na formação das futuras gerações, provocando mudanças positivas no comportamento ético dos estudantes, no sentido de priorizar o interesse coletivo e social sobre o individual.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Despertar as boas qualidades humanas existentes no aluno e explorar suas infinitas potencialidades;
Facilitar a mudança prática de atitudes incorretas, comportamento e relacionamento interpessoal do aluno, estimulando a formação de novos hábitos;
Oportunizar maior abertura do aluno em relação aos demais, tirando as barreiras que impedem uma verdadeira comunicação pessoal devido a preconceitos e condicionamentos, que geralmente angustiam e afastam as pessoas;
Proporcionar mais diretamente um a colaboração efetiva afastando a frieza, o indiferentismo, a mentira agressividade, o desejo de dominação e o tratamento da pessoa como objeto, focando principalmente os princípios para uma boa convivência em grupo.
DESENVOLVIMENTO
O projeto foi desenvolvido no mês de setembro e outubro de 2012.
O projeto teve inicio com debates, aulas expositivas, pesquisas que contribuíram para a tomada de medidas que estruturassem ações preventivas, permanentes e contínuas para a campanha do Projeto "O que você tem a ver com a corrupção?".
O projeto teve inicio com debates, aulas expositivas, pesquisas que contribuíram para a tomada de medidas que estruturassem ações preventivas, permanentes e contínuas para a campanha do Projeto "O que você tem a ver com a corrupção?".
Durante as aulas os alunos elaborem ideias, ações/normas que incentivem a vivência de valores contra a corrupção, estimulando assim a melhoraria do convívio entre todos: alunos, professores, funcionários, etc.
Dessa forma, a elaboração do Projeto permanecerá ativa além do tempo em que estiver sendo discutido na sala de aula, gerando mais ideias sobre o mesmo. As turmas que apresentaram sugestões que forem aceitas para o mural.
Dessa forma, a elaboração do Projeto permanecerá ativa além do tempo em que estiver sendo discutido na sala de aula, gerando mais ideias sobre o mesmo. As turmas que apresentaram sugestões que forem aceitas para o mural.
No final do projeto foram selecionados textos e realizado mural elaborado pelas turmas cujas ideias foram aceitas, sob a coordenação da professora.
Clique aqui para ver todos os trabalhos
Textos produzidos pelos alunos
O que você tem a ver com a corrupção?
A corrupção está mais perto de nós quanto imaginamos. Mesmo que as pessoas e as normas da sociedade não permitam, há uma tendência em surgir à corrupção.
Quando pensamos em corrupção, logo vem à mente, política. Mas a corrupção não está só na política. Em nosso dia a dia, a corrupção está presente em um simples ato de furar uma fila para ter benefício próprio ou realizar um roubo.
As pessoas que obtêm poder político tendem a usar a corrupção em benefício próprio, pois vêem nela um modo de fazer renda fácil e rapida.
A corrupção não é causa, mas sim, consequência daquilo que nós fizemos. Na política fomos nós, através do voto, que colocamos pessoas corruptas para direcionar nossa sociedade. Por isso, é muito importante não vendermos o voto, pois é ele que pode transformar o futuro da nossa sociedade.
A educação é um importante veículo de combate à corrupção, por meio da percepção e do estímulo à ética, à moral e à honestidade do cidadão.
Quando pensamos em corrupção, logo vem à mente, política. Mas a corrupção não está só na política. Em nosso dia a dia, a corrupção está presente em um simples ato de furar uma fila para ter benefício próprio ou realizar um roubo.
As pessoas que obtêm poder político tendem a usar a corrupção em benefício próprio, pois vêem nela um modo de fazer renda fácil e rapida.
A corrupção não é causa, mas sim, consequência daquilo que nós fizemos. Na política fomos nós, através do voto, que colocamos pessoas corruptas para direcionar nossa sociedade. Por isso, é muito importante não vendermos o voto, pois é ele que pode transformar o futuro da nossa sociedade.
A educação é um importante veículo de combate à corrupção, por meio da percepção e do estímulo à ética, à moral e à honestidade do cidadão.
"CORRUPÇÃO NÃO É LEGAL, ENTÃO SIMPLESMENTE, DIGA NÃO A CORRUPÇÃO!"
ALUNA: Rafaela Lorenzi
O que você tem a ver com a corrupção?
As pessoas buscando sobreviver às adversidades e dificuldades da vida encontram como meio lucrativo, a corrupção.
No mundo em que vivemos a maioria das pessoas não estão preocupadas se vão ou não prejudicar o próximo. Para elas, o que está em jogo não é a amizade, o companheirismo, o fazer o que é justo. Na realidade, elas estão apenas preocupadas em se beneficiar em tudo, mas nem sempre tirando bom proveito disso.
A corrupção não está só lá no governo, no desviar verbas públicas para benefício próprio, mas sim por toda parte. Por exemplo: Furar filas, lucrar no troco, falsificar a nota da escola, mentir para o professor... Enfim! Onde quer que estejamos sempre haverá gente corrupta.
Mas o que podemos esperar? Se por parte do governo, que é de onde deveria vir a "ajuda" não temos a quem recorrer o que devemos fazer então? Talvez nós não
possamos acabar com toda a corrupção do mundo, porque isso é praticamente impossível. Mas podemos reduzi-la aos poucos com três aspectos que deve conscientizar as pessoas: A Individual, na qual cada indivíduo deve fazer uma reflexão dos próprios atos, fazendo perguntas como: Estou contribuindo de uma forma justa com a sociedade? A Coletiva, na qual devemos nos preocupar com os atos das pessoas ao nosso redor. E a Ética, visando conscientizar as demais pessoas e, automaticamente, responsabilizando as próximas gerações.
É claro que não iremos acabar com ela de uma hora para a outra e também nada é tão fácil assim. Porém, através das campanhas empresariais, escolares e outras instituições, envolvendo projetos e outras atividades beneficiadoras, estaremos de maneira geral estimulando outras pessoas a fazerem o mesmo e, consequentemente, reduzindo de maneira justa este efeito.
ALUNA: Claudia F. Pisetta
No mundo em que vivemos a maioria das pessoas não estão preocupadas se vão ou não prejudicar o próximo. Para elas, o que está em jogo não é a amizade, o companheirismo, o fazer o que é justo. Na realidade, elas estão apenas preocupadas em se beneficiar em tudo, mas nem sempre tirando bom proveito disso.
A corrupção não está só lá no governo, no desviar verbas públicas para benefício próprio, mas sim por toda parte. Por exemplo: Furar filas, lucrar no troco, falsificar a nota da escola, mentir para o professor... Enfim! Onde quer que estejamos sempre haverá gente corrupta.
Mas o que podemos esperar? Se por parte do governo, que é de onde deveria vir a "ajuda" não temos a quem recorrer o que devemos fazer então? Talvez nós não
possamos acabar com toda a corrupção do mundo, porque isso é praticamente impossível. Mas podemos reduzi-la aos poucos com três aspectos que deve conscientizar as pessoas: A Individual, na qual cada indivíduo deve fazer uma reflexão dos próprios atos, fazendo perguntas como: Estou contribuindo de uma forma justa com a sociedade? A Coletiva, na qual devemos nos preocupar com os atos das pessoas ao nosso redor. E a Ética, visando conscientizar as demais pessoas e, automaticamente, responsabilizando as próximas gerações.
É claro que não iremos acabar com ela de uma hora para a outra e também nada é tão fácil assim. Porém, através das campanhas empresariais, escolares e outras instituições, envolvendo projetos e outras atividades beneficiadoras, estaremos de maneira geral estimulando outras pessoas a fazerem o mesmo e, consequentemente, reduzindo de maneira justa este efeito.
ALUNA: Claudia F. Pisetta
O que você tem a ver com a corrupção?
Já ouvi muita gente falar que corrupção é coisa "daquele pessoal lá de Brasília", como se a corrupção fosse uma característica própria só deles, mas não é bem assim, não é só de políticos desonestos que é feita a corrupção. Talvez eles sejam apenas os tipos mais visíveis, mais suculentos para a mídia.
Lá no fundo muitos de nós às vezes acabamos fazendo pequenas coisas, atitudes banais, como dizer pro filho mentir ao telefone que "papai não está", furar a fila quando está com pressa, dar um sorvete pro filho parar de chorar, dar um "troquinho" pro guarda não multar. Muitos acham que essas pequenas atitudes cotidianas não têm nada a ver com a "grande corrupção". Pensamos que não estamos afetando ninguém, mas na verdade estamos prejudicando a nós mesmos, nossa ética e moralidade.
E o mais difícil talvez seja acreditar nisso hoje em dia. Parece que nós, no fundo entregamos os pontos e não acreditamos mais nisso, na importância de sermos bons cidadãos, pessoas corretas, solidárias, honestas nas pequenas coisas, na possibilidade de que alguém defenda uma causa ou uma ideia sem a perspectiva de algum lucro no futuro. Independente de haver ou não punição formal, a consciência do erro, a paz de espírito e a cabeça no travesseiro deveriam ser a medida da nossa responsabilidade.
ALUNA: Carolina Norma Bertoldi
Lá no fundo muitos de nós às vezes acabamos fazendo pequenas coisas, atitudes banais, como dizer pro filho mentir ao telefone que "papai não está", furar a fila quando está com pressa, dar um sorvete pro filho parar de chorar, dar um "troquinho" pro guarda não multar. Muitos acham que essas pequenas atitudes cotidianas não têm nada a ver com a "grande corrupção". Pensamos que não estamos afetando ninguém, mas na verdade estamos prejudicando a nós mesmos, nossa ética e moralidade.
E o mais difícil talvez seja acreditar nisso hoje em dia. Parece que nós, no fundo entregamos os pontos e não acreditamos mais nisso, na importância de sermos bons cidadãos, pessoas corretas, solidárias, honestas nas pequenas coisas, na possibilidade de que alguém defenda uma causa ou uma ideia sem a perspectiva de algum lucro no futuro. Independente de haver ou não punição formal, a consciência do erro, a paz de espírito e a cabeça no travesseiro deveriam ser a medida da nossa responsabilidade.
ALUNA: Carolina Norma Bertoldi
Nenhum comentário:
Postar um comentário